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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Classificação dos seres vivos: Nomenclatura binomial

     
    
Primeiro devo lembrar que o latim é a principal língua usada na classificação biológica, apesar de alguns termos estarem escritos em grego. Graças ao naturalista Karl von Linné  ou simplesmente Lineu 1707-1778, foi criada a nomenclatura binomial que se preocupa em unificar a forma como dar nomes aos seres vivos, ou seja, como se cria os nomes científicos, que nada mais é os nomes das espécies, numa linguagem universal. De acordo com a nomenclatura lineana as palavras tem que ser escritas em latim ou devem ser latinizadas. 

 
O nome científico deve-se conter duas palavras, a primeira relativo ao gênero e a segunda palavra o epíteto específico. Portanto, a segunda palavra não pode sozinha identificar uma espécie, e pode haver mais de uma espécie usando o mesmo epíteto específico. Exemplos: Curcuma domestica; Musca domestica e Nandina domestica, observe que a palavra domestica está presente em três nomes científicos. No entanto, são seres vivos diferentes, o primeiro (a cúrcuma), o segundo (a mosca comum) e o terceiro (uma variedade de bambu). 

 
Não sei se vocês observaram mais algumas particularidades da nomenclatura binomial, mas também ocorre que a primeira letra de um táxon (reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie)  tem que ser maiúscula, como o nome de uma espécie tem duas palavras, apenas a primeira letra da primeira palavra vai ser maiúscula. Outra coisa, quando em texto impresso/digitado o nome de gênero ou espécie deve ser escrito em itálico, se fosse manuscrito teria que ser grifado. Apesar de não ser uma regra da nomenclatura lineana, todavia do próprio latim, as palavras são sempre escritas sem acento (assim como visto nas palavras Curcuma  e domestica).

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